DISNEY: A gigante do entretenimento abandona a agenda woke


Imagem de apresentação Walt Disney Studios / Divulgação / Walt Disney Company / Google

Pouco menos de um mês depois de anunciar uma mudança de direcionamento, a Disney começa a se afastar da chamada "agenda woke". No dia 15 de janeiro, o CEO da The Walt Disney Company Bob Iger anunciou que a empresa voltaria a focar em entretenimento, deixando de lado as agendas político-ideológicas que polarizaram seu público nos últimos anos, e agora, quase um mês depois, os primeiros movimentos dessa mudança de estratégia começam a ser feitos.

A agência Reuters teve acesso a um memorando interno enviado ontem, dia 11 de fevereiro, pela diretora de recursos humanos Sonia Coleman, no qual são informadas mudanças nos programas DEI (Diversidade, Equidade e Igualdade) da empresa para focar diretamente em resultados comerciais. Entre as mudanças foram anunciados a reformulação do site Reimagine Tomorrowum espaço online que visava "amplificar vozes sub-representadas" e apresentava os compromissos e ações da Disney em relação à diversidade; o site agora passa a se chamar MyDisneyToday, que se concentrará em mostrar como a empresa atrai os melhores talentos, promove uma cultura de pertencimento, cria e apoia comunidades menos favorecidas.


Bob Iger e Mickey Mouse / Divulgação / Google

Coleman também informou uma alteração nos critérios usados para avaliar a compensação dos executivos, adicionando o fator "estratégia de talentos" que avalia o quão bem os líderes estão promovendo os valores da Disney. Atualmente os salários dos executivos são ponderados entre 70% baseado em alcance de metas financeiras e 30% em outros fatores de desempenho.

A mudança de direcionamento vem após uma intensa batalha entre Iger e os acionistas que não queriam mais promoção das pautas que tornaram a Disney um constante alvo de críticas nos últimos 5 anos, além de seguidos flops que acumulam prejuízos e polêmicas, como a Pequena Sereia negra, a Branca de Neve latina e os anões de CGI, entre outros, arranhando a imagem da empresa.

Halle Bailey como Ariel e Rachel Zegler como Branca de Neve e os anões de CGI /
Divulgação / Disney / Google

Recentemente a Disney também se envolveu em uma amarga disputa com o governador da Flórida, Ron de Santis, em torno de uma lei estadual que limita a discussão sobre sexualidade e gênero nas escolas. Na disputa, a Disney perdeu vários benefícios fiscais e outras "regalias" que possuía no estado há décadas, além de muito prestígio junto à opinião pública. Agora a empresa parece ter acordado (com trocadilho sim) e estar correndo atrás do prejuízo.

E você, ficou feliz com a notícia? Acha que o conteúdo da Disney deveria mudar mesmo? Dê os seus pitacos pra gente aí nos comentários!

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